outubro 15, 2010

Damn, cemetery, you pitiful

Fui ao cemitério com a minha mãe, como costumo ir quase todas as semanas. Enquanto ela enfeita, eu vou enchendo os garrafões e levo-lhos. O resto do tempo passo-o a vaguear por entre as campas a observar as lápides (creepy, I know). E gosto; por alguma razão que não alcanço, transmite paz. Mas depois olho para o periodo de vida de algumas pessoas e só me dá pena. Hoje encontrei um senhor que nasceu em 1917 e morreu em 1973. É deprimente! Nasceu com a IGM, sentiu na pele os efeitos indirectos da IIGM e viveu toda uma vida sob ditadura. E, pronto, sinto pena daquelas pessoas que, por muito mal que se esteja hoje, nunca souberam o que era viver em liberdade, seja ela qual for.

Depois vou-me embora e não penso mais nisso. 

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