janeiro 24, 2011

Damn, they really look alike

Julian Assange vai ter direito a um filme sobre a sua vida. Não quero saber de realizador, argumentista, produtor... Don't care! Só exijo que o papel principal seja atribuído a Neil Patrick Harris. Só isso.

janeiro 23, 2011

Damn, they're stupid

José Manuel Coelho foi o segundo mais votado na Madeira. Claramente, eles gostam de palhaços...

Se bem que votar Cavaco está lá perto.

Damn, get a move on

Domingo e dia de eleições? É a parada dos domingueiros! BMW atrás de Audi atrás de Mercedes. A 20km/h, como convém. 

Damn, I've read this before III

Wonders or blunders?

A publicidade é fixe. A publicidade é divertida. A publicidade é criativa. Infelizmente, a publicidade é também parva e, amiúde, ardilosa.Todos conhecemos exemplos de publicidade enganosa; mas a que passa na nossa televisão ultrapassa os limites do aceitável. É que nem me refiro ao logro óbvio do “damos-lhe 20.000€ para fazer o que quiser, sem perguntas e pode pagar depressa ou devagar, mas sempre com suavidade (mas não se esqueça que as nossas taxas são de aproximadamente 30% e se amanhã o BCE decidir aumentar os juros para 20%, passamos a cobrar-lhe 75% sem o avisar previamente. Mas, calma!, porque o pagamento é sempre suave)”. Não! Esse é demasiado fácil de atacar e já quase cai na categoria de chavão. Há emaranhados publicitários mais subtis e, consequentemente, muito mais interessantes de desconstruir.

Mas agora vocês dizem: “Oh Lothlorien, tu és parva, porque mais enganosa que a Cofidis não existe”. Ora aí é que vocês se enganam. “Estás a falar de quê, tansa?”, continuam vocês. Hmmm... Olhem, só assim de cabeça, lembro-me logo da Agros. Aquele anúncio da Agros deixa-me sempre intrigada. Porque aparentemente é algo bem feito e com um mínimo de lógica. Mas não é. É tão mal enjorcado que dói. Mas passa por decente e no fundo é isso que interessa. No entanto, a Lothlorien está aqui para vos estragar a feliz ilusão de que temos publicitários inteligentes em Portugal (com todo o respeito que lhes tenho). Ora, o anúncio em questão inicia-se com a frase “Se as nossas vacas falassem...”. Começam mal. Se as vacas falassem, senhor engenheiro agrónomo, pode ter a certeza que iriam, com aquele olhar de carneiro mal morto, subir de fininho na hierarquia animal até triunfarem sem tréguas e, eventualmente, subjugarem os humanos a uma existência em prados muito longe de serem verdejantes. Se as vacas falassem, senhor engenheiro que com certeza és membro do T-Clube em vez de bovinicultor, conquistariam o mundo, pode estar certo disso.Não satisfeitos com este primeiro deslize, continuam no mesmo caminho. “Se as nossas vacas falassem…- poderiam confirmar que aqui têm a melhor alimentação e só assim se garante um bom leite- comprovariam que aqui há um controlo rigoroso em todas as fases- confirmariam que a origem determina a qualidade do leite”Oh gente, eu sei que o vosso intuito é aliciar as pessoas e convencê-las que vocês são os melhores e coiso, mas se as vossas vacas falassem diziam que o vosso leite é bom? Para já, o leite não é vosso, é delas. E se as vossas vacas falassem podem ter a certeza que não diriam isso. Diriam “deixem as minhas tetas em paz, vão vocês pastar, e quem é aquele touro jeitoso que está ali a afiar os cornos no estábulo?” Perceberam? Se as vossas vacas falassem, denunciar-vos-iam à ANIMAL. Se as vossas vacas falassem, davam-vos um coice. Na realidade, já o podem fazer, mas se falassem podiam rir e apontar e comentar umas com as outras. Em poucas palavras, se as vossas vacas falassem, este anúncio estúpido não existia.

Passando à frente... Eu sei que o post está a ficar grande, mas não posso deixar de mencionar outro anúncio brilhante na sua idiotice. Adoro a Kinder. Se não existisse, tinha eu de ir à Alemanha dizer-lhes que juntar chocolate com leite é muito bom e vende bem. E que no formato de ovo tem muito sucesso. E já que estão numa de extravagâncias, juntem um pequeno presente. Geralmente vai fora, mas no momento em que se abre é uma alegria. Reitero, gosto muito da Kinder. Mas o anúncio do Kinder Délice é absurdo. Dizem eles que aquilo é feito com ingredientes puros e naturais. Vão mais longe, afirmam que Kinder Delice proporciona “mais sabor para um lanche saudável”. Vocês tiram as conclusões que quiserem, mas a minha humilde pessoa acha que chocolate nunca foi nem nunca será um ingrediente puro e natural e muito menos saudável. Pronto, está bem, o chocolate de leite em quantidades moderadas tem cálcio… Sabem o que é que também tem cálcio? Os espinafres, mas isso não vêem vocês a ser publicitado. Um último apontamento: dão aquilo às crianças para lanchar? Se alguma vez vir uma criança a comer apenas aquilo ao lanche, serei obrigada a contactar um assistente social e reportar negligência alimentar por parte dos progenitores. Lanche a sério é um pão com manteiga de amendoim e um copo de leite com Ovomaltine. A marca da manteiga é Pindakaas e posso receber essa comissão em forma de viagem a Amsterdão, muito obrigada; mas desta vez não quero ficar alojada em pleno Red Light District, por isso vejam lá isso.

Mas eu ainda não me calei? Acho que vou ficar por aqui nas minhas reflexões.



Update: Chegou-me aos ouvidos que a Kinder, afinal, é italiana, pertence à Ferrero. Pronto, lá se foi uma feliz memória de infância...

janeiro 19, 2011

Damn, she's a hick

Lyonce Viiktórya.

Chamam a isto um nome. Se este é o nome que lhe dão, se não têm um mínimo de bom senso, tenho medo da educação que darão à criança.

Há pessoas que deviam ser proibidas de ter filhos.

Behold PMS in all its glory!

Até a resistência dos sacos do lixo me está a enervar...

Damn, I'm dumb

Não sei se já tive a oportunidade de vos dizer que sou uma idiota. Mas sou. Sou uma completa idiota. Tão idiota que hoje lembrei-me de aspirar a cave e, num acesso de obsessão-compulsão que já não me dava há uns tempos, decidi aspirar o teclado do portátil. Na potência máxima. Não será difícil adivinhar o que aconteceu: seis teclas foram aspiradas e o meu início de noite consistiu em vasculhar um saco de aspirador repleto de pó e nojice.

Se dúvidas havia de que sou uma idiota, agora estão para sempre dissipadas.

janeiro 10, 2011

Damn, he's bad

Zapping. 80 canais e nada de jeito na tv. Espera aí, calma... É o Mário Augusto a entrevistar o Andrew Garfield e o Justin Timberlake! Meh, pode ser.


(5 minutos)


Oh, Mário... Porque continuas a embaraçar-te dessa forma? Tantos anos e ainda não conseguiste um domínio decente do vocabulário inglês? Já nem falo do sotaque, vá, não terás muita culpa, mas esse vocabulário, Jebus!

É melhor desligar a televisão, não é? Pronto, seja...

janeiro 04, 2011

Damn, I've read this before II

O lobby das dobragens


A holiday season já passou mas este assunto ficou a pairar-me na cabeça. Todos sabemos que durante a quadra natalícia o que não falta são aqueles filmezinhos familiares que gritam “que bom que é estar com a família reunida a ver um feel good movie ainda que tudo o que veja não seja minimamente realista e eu amanhã volte a ser o mesmo sacana reprimido”. Não tenho nada contra estes filmes porque também os vejo esparramada no sofá normalmente com o estômago suficientemente cheio para sequer me movimentar.

O meu problema é que estes filmes vêm acompanhados dos filmes de animação. Gosto muito de filmes de animação; sou aquela pessoa que continua a ver o Cartoon Network sempre que pode, já sem falar na animação para adultos (long live Family Guy!). No entanto, tenho verificado uma tendência crescente – a imposição das versões dobradas. Ora para uma pessoa que passou 10 meses em Espanha, não é preciso pensar muito para imaginar o ódio que nutro por tal prática…

Há uns anos, não muitos, todos os filmes de animação eram transmitidos na televisão na versão original; no cinema, a versão dobrada impunha-se durante o dia mas as sessões da noite eram geralmente na versão original. Outra alternativa era a rotatividade: uma semana dobrado, a seguinte no original. Mas isto eram os belos tempos (ou vá, os tempos aceitáveis porque por mim as dobragens seriam erradicadas de uma vez). Agora, os filmes na versão original só estão disponíveis em Lisboa e no Porto e porquê? Porque distribuem deliberadamente menos cópias da versão original; para 18 cópias da versão dobrada existem apenas 2 cópias da versão original (e sim, eu informei-me).O que me leva a pensar que existe de facto um lobby das dobragens.

Já ouvi várias justificações para a prática das dobragens, desde “ah, porque as crianças não percebem” (claro, porque eu nunca fui criança e nem sei que enquanto os putos não sabem ler, eles querem lá saber da história, querem é ver os bonecos; já sem falar que agora aprendem inglês desde a primária e cada vez sabem menos…) até “é para dar trabalho aos nossos actores”. Que trabalhem em mais produções nacionais, é só uma questão de apostar (em qualidade,claro, e não em “Crime do Padre Amaro” e outros que tais…)! Quanto mais penso nisto, mais me convenço da existência efectiva de um lobby das dobragens… Senão, pensem comigo: para trasmitir uma versão original os custos resumem-se a comprar a cópia e fazer a tradução e legendagem; agora vejam uma versão dobrada: comprar a cópia, fazer a tradução, fazer a adaptação para o português, contratar actores para a dobragem (nem sei se se fazem castings ou se é um mercado fechado e as dobragens são sempre feitas pelas mesmas pessoas, mas eu vou optar pela segunda hipótese), fazer a sincronização vídeo-áudio e só então lançar a cópia dobrada. Ou eu sou muito burra e me está a escapar algo ou os custos da dobragem são muito superiores!!

E fico por aqui que este assunto está a gerar já muita raiva que terei de engarrafar…

Update - continuo a pensar a mesmíssima coisa.

Damn, I have nothing to say

Acabei de perceber que o Andrew Garfield é uma versão mais alta e gira do Daniel Radcliffe.

janeiro 01, 2011

Damn, I've read this before I

O fim aproxima-se.. Uuuuuuhhhh

Já devem ter reparado numa mensagem na barra lateral que versa o seguinte:

"A três anos do Apocalipse"

Anda tudo preocupado, "ai, a crise, como é que vai ser? tenho filhos a estudar e a casa para pagar, e o carro e tudo e tudo e tudo". Gente, calma! Primeiro porque não há mal que sempre dure. Depois porque existe, em tempos incertos como estes, uma luz ao fundo do túnel. Não se preocupem! São rugas a desenhar-se e úlceras a desenvolver-se. Querem passar os próximos anos da vossa vida no hospital, entre biópsias e injecções de botox? Não, pois não? Então tenham lá calma.

"E que luz é essa?", perguntam os de entre vós desesperados. É algo que acaba com todos os problemas e sofrimento. Suicídio? Não! Que tipo de pessoa pensam vocês que eu sou? É muito melhor que isso. Para já, não têm de lidar com aqueles inconvenientes ataques de cobardia de última hora, nem com a ruptura de stock de estricnina na drogaria mais próxima. Depois, há toda a controvérsia em volta do modelo ideal de carta de suicídio. Uns dizem para a manter concisa, outros para que seja o mais abrangente possível. E não me parece que algum dia se chegue a um acordo. Portanto, ponham o suicídio de lado. Estou a falar do fim do Mundo! Não é fantástico que esteja tão próximo? O Apocalipse é gajo com um sentido de oportunidade fabuloso; reparem que ele podia aparecer numa época de esplendor e prosperidade, em que uma pessoa seria obrigada a dizer "Oh cavaleiro, agora? Agora não dá jeito nenhum! Estava aqui tão bem e, pelo andar da carruagem, vou chegar à reforma a ganhar 5000€ por mês. Não podes voltar quando isto estiver a cair tudo aos pedaços?" Os cavaleiros fizeram a vontade à personagem imaginária e vão aparecer aí daqui a três anos. É certo que em três anos muita coisa acontece, mas já é um conforto saber que, por muito mal que isto fique, não é preciso esfregar a cabeça para encontrar uma solução. Estourem as poupanças numa America-crossing pela Route 66. É o que, segundo me informaram, vou fazer daqui a dois anos. Lá está, estão a ver? E ainda dizem que as coisas acontecem por acaso... Reparem que podia ser daqui a 5 ou 10 anos, mas não, é daqui a 2, porque depois disso vem o cavaleiro saquear-me a casa e levar-me para o submundo.

Não estou, por isso, a dar em tola por não ter emprego nem perspectivas de vida. Porque encontro conforto num amanhã mais risonho, um amanhã na garupa de um escanzelado coberto de um manto.

Ou pelo menos, foi o que ouvi dizer na conferência da Nova Acrópole sobre a Atlântida. E a Nova Acrópole é fonte fidedigna. O que é que a Atlântida tem a ver com o fim do mundo? Sei lá! Vão-lhes perguntar! Mas diz que é a 23 de Dezembro de 2012, pelo que podemos fazer uma mega-festa de despedida do Mundo nos Jogos Olímpicos de Londres.

Damn, I have no imagination

Decidi começar o ano com uma série de reprises dos posts de que mais gosto do meu antigo blog. Tenho saudades deles e quero-os aqui. O leitor e meio que aqui vem não gosta deles, lo siento. Vai ter de gramá-los.

Vá, bom ano!