Damn, it's screwing my evenings

E, para ser honesta, o meu trabalho. Sim, eu já cheguei àquela fase da vida em que uso a internet essencialmente para trabalhar (se calhar, é uma afirmação um bocado hiperbólica, mas não está muito distante da realidade, o que é triste). Mas, gente, eu já tenho 28 anos (medo!), recém-feitos, o que me dá legitimidade para dizer estas coisas sem me sentir envergonhada.
Anyhoo, eu vivi... Ui, só 2 meses?! Não interessa, foram 2 felizes meses de internet à pala, ainda que legal, o que retira algum frémito à coisa. O que importa é que tinha net todos dias, disponível para satisfazer as minhas necessidades de conhecimento e de Tétris. Mas eis que o filho da mãe do meu presumível vizinho desligou o seu modem Fon Zon. Puta que pariu, que não tenho tido descanso desde então!  Hoje tive uma folga, mas tive de me colocar numa posição duvidosa para conseguir a proeza de carregar o mail em 3,5 minutos. Raios o partam, e o meu nome não é sonsing sonsing se não vou chamar o senhor(a) à razão caso descubra a sua identidade.
Se me estás a ler, pessoa anónima que me tem fornecido internet nos últimos tempos, eu sou pobre e não quero ter de comprar uma pen. Acede a este apelo semi-desesperado e eu prometo não aspirar a casa às 23h30. Parece-me um bom negócio. Pensa nisso!

And before I go...

Já não vinha cá há tanto tempo que nem sabia que o Blogger tinha mudado e que esta merda agora não funciona em Internet Explorer.

Podia alegar que ando assoberbadíssima, mas nem isso...

Só pode

A única explicação que eu encontro para alguém ter saído hoje à rua com micro-calções e sandálias é ter feito a slut walk directa para a faculdade ou trabalho.

P.S. Para que isto faça sentido, há que referir que no Porto choveu ininterruptamente desde madrugada até há pouco.

P.P.S. Percebi agora que, na realidade, queria dizer walk of shame, mas por algum motivo saiu-me slut walk. Perdoai-me.

Considerações sobre Lisboa II

Hipsters lisboetas, vós concentrais 3/4 da irritação que nutro por este subsistema demográfico. O restante 1/4 é, vá, suportável.

Considerações sobre Lisboa

Tenho extrema dificuldade em transmitir como deve ser quão profundamente detesto esta cidade.

Damn, technology, you make everything better

Agora que a televisão da sala pifou (não sou snob o suficiente para usar o termo 'televisor' num contexto totalmente informal), o jantar pareceu-me uma cena vitoriana, em que as obras na casa do vizinho da frente são o ponto central da conversa.

Damn, I don't luck out

Hoje fiquei sem bateria e, quando voltei a ligar o telemóvel, vi que me tinham tentado ligar de um número fixo que eu não conhecia. Quando estava a tomar banho, ligaram outra vez. Enfrentei o frio ártico para lá da cortina e saí para pegar o telemóvel. Atendi.

"Boa tarde. O meu nome é Sílvia Qualquer-Coisa e estou a ligar da parte da Optimus. Este númaro pertence-lhe?"

Eu que pensava que tinha deslumbrado um potencial empregador com o meu CV e cartas de recomendação e afinal era uma tipa labrega a chagar-me em nome da Optimus. FML.

Damn, I just don't feel like writing. Like, ever

Is it me or is having a blog getting trivial? Or have I just outgrown the trend?

Nem me dá vontade de vir aqui quanto mais actualizá-lo...

Damn, they were lazy

Tal como a Academia, também eu estou preguiçosa, pelo menos para alimentar aqui o Damn. As nomeações para os Oscars foram há mais de duas semanas e só agora é que apraz mandar algum bitaite sobre o assunto. E o bitaite que me apraz mandar é o seguinte:

ver título

Já vi alguns dos filmes e concordo, sim senhor, mas pelo amor da santa, claramente não se deram muito ao trabalho. Na reunião que presumo que tiveram (sim, que eles fingem ser todos artísticos, mas são tão corporate sell outs como os outros), lá devem ter pensado "Pronto, temos de nomear pessoal, né? Ora vejam lá quais foram os últimos filmes que estrearam... Estes? Hmmm, e tiveram boas críticas? Então, olha, é mesmo isto. Fica feito e arruma-se a loja mais cedo". É que só pode. Mas,enfim, I'm still a sucker for the Oscars, por isso vamo' lá embora ver se este ano temos outro dud como o Discurso do Rei. Sim, porque já não espero nada para a Árvore da Vida, mas se ganha, por exemplo, a xaropada do Extremely Loud & Incredibly Close, começo a duvidar seriamente do juízo de uma Academia cada vez mais caquética e a precisar de sangue novo.

Gente, vamos lá esclarecer uma coisa. Goste-se ou não da merda do acordo ortográfico, há que continuar a escrever correctamente. Contatar e fato, em Portugal, are a no-no. Continuam a não existir. É contactar e facto.

Pronto, era só isto. Carry on.

Disso podemos orgulhar-nos

Podemos ser pobres, pouco produtivos, trafulhas, preguiçosos e dependentes de esmola alheia. Mas há uma coisa em que somos melhores que alemães e demais povos com a mania de colonialismo moderno: nós tomamos banho todos os dias! E isso ninguém nos pode tirar.

Já sei que o Drive foi muito aplaudido e bla bla bla, mas não gostei. Não me despertou atenção nem qualquer tipo de emoção. Se exceptuarmos, claro, o escorpião daquele odioso casaco e o facto da personagem da Carey Mulligan ter farinha para arepas na cozinha...