outubro 21, 2010

Damn, Ayn, you radical

Agora que estou nas últimas 50 páginas de The Fountainhead (aaaaaleluia!), só me ocorrem duas coisas:

- expliquem-me por que é que os conservadores americanos cristãos fanáticos idolatram a Ayn Rand, quando ela era ateia
- se a senhora fosse viva, ia adorar o Segredo

E, pronto, é um livro excelente e coiso. Mas, por amor a Cristo, não comprem a edição paperback da Signet Fiction, é péssima de ler.

9 comentários:

j disse...

wait, não estavas a ler isso há tipo 2 anos atrás? xD

Lothlorien disse...

Não gozes! Li montes de outros livros entretanto. É que a edição que tenho é mesmo cansativa de ler, letras minúsculas, quase sem margens... 700 págs disto! Por isso é que demorei muito a ler.

j disse...

Ok, não comprar a edição da signet fiction, noted.

john disse...

Não entres no Atlas Shrugged. Acho que é para aí três vezes maior (talvez também seja três vezes melhor, mas isso é outra conversa).

Lothlorien disse...

Deve ser também três vezes mais doutrinário, por isso acho mesmo que não vou entrar =P

john disse...

Bastante. O Atlas Shrugged é basicamente o manifesto do Objectivismo, sobretudo num longo discurso final do protagonista (que faz a longa defesa final do Howard Roark parecer uma nota num post-it). Aliás, a própria Ayn Rand disse que o Fountainhead era apenas um "prelúdio" às ideas expostas no Atlas Shrugged. Mas a verdade é que, pesem alguns defeitos menores, é um livro extraordinário. Recomendo, mas aviso logo que é leitura para muitos e longos dias.

Pessoalmente, continuo a preferir o Fountainhead, por causa de algumas personagens (Roark, Dominique, Wynand). Mas toda a trama do Atlas Shrugged está muito bem montada.

Lothlorien disse...

O Wynand surpreendeu, sobretudo quando uma pessoa esperava que fosse alguém sem o mínimo escrúpulo e depois de o Henry Cameron dizer que era o alvo a abater.

john disse...

Isso é porque ninguém reparava no Toohey :)

Lothlorien disse...

lol pois!