outubro 30, 2010

Damn, you frisky!

Quando andava no 8º ano, corriam rumores de que a minha professora de físico-química - que carinhosamente apelidava de Cortina - andava metida com o padre de Sosa (uma terreola aqui perto). A expressão correcta era, aliás, "a Cortina anda amigada com o padre de Sosa". Eu gostava da Cortina, era engraçada. Gostei daquele teste em que um dos seus dentes da frente de partiu a meio enquanto falava e depois cada um de nós a chamava ao lugar para tirar "dúvidas", só mesmo para poder ver de mais perto.

Tudo isto para dizer que eu acreditava que ela queria manter a sua reputação intacta numa terra tão pequena e que julga à mínima coisa. Do padre esperava tudo: afinal de contas, ele dava a missa podre de bêbedo.

Os anos passaram e nunca mais me lembrei disso. Até que ontem os vi. Aos dois. Juntos no mesmo carro!

Oh Cortina, sinto por ti, que deves ter sido renegada pela tua comunidade... Mas kudos por seguir o teu coração. Nem que seja com o padre gordo e bêbedo de Sosa.

outubro 28, 2010

Damn, girl, you stressed

Entre o trânsito caótico, a circulação alternada na Feira e as obras na minha rua que não me deixam entrar na minha própria casa (o reverso da medalha é que vou passar a ter saneamento. Um hurra para a higiene municipal! ...20 anos depois), tenho muita, mas mesmo muita road rage acumulada.

outubro 25, 2010

Damn, I'm chilly

Posso parecer mais nova, ao ponto de os caloiros da UP que hoje andavam pelas ruas e pedir donativos sabe-se lá para quê - mas também não há-de ser para nada de muito significativo para a sociedade - me confundirem com um deles. Todo o meu corpo, no entanto, age como se eu fosse uma velha. As minhas abundantes células adiposas fazem greve todos os dias, de maneira que ontem já saquei de botija de água quente e I'll be damned se no próximo fim de semana não vou ter o cobertor eléctrico de volta à cama. Sou assim, uma idosa com ar de menina.

Damn, sista, you wrong

Já por várias vezes me perguntaram se tinha ascendência asiática. Às vezes parte da simples observação de que tenho as pálpebras diferentes, outras são mais explícitas, como daquela vez em que o velhinho de 80 anos se chegou ao pé de mim e perguntou "És euroasiática? Pareces." "Hmmm, gosto muito de euroasiáticas", acrescentou ele com uma expressão facial que em muito se assemelhava à de Herbert, o velho pedófilo do Family Guy, momento em que me escapuli porque "a minha amiga está à minha espera".
Anyhoo, tudo isto para dizer que, à conta dos meus olhos, algumas pessoas pensam que um dos meus familiares teve a 'asian fever'. Falei há uns dias disto com a minha irmã e ela disse que também lhe costumam dizer o mesmo. Apontei-lhe que eu tinha bastante mais traços asiáticos que ela. Ela voltou a insistir que não, ela é que tinha. E ficámos nisto durante um bocado. Sim, as feições asiáticas são muito cobiçadas por estas bandas... No fim, ela acabou por dizer "eu é que pareço meia asiática, tu pareces nórdica, estás farta de saber isso". Sim, mana, uma nórdica de 1,62m e olhos castanhos... Fica lá com a bicicleta.

outubro 24, 2010

Take that back, bitch!

Ok, ok, eu retiro o que disse! (feisty bitch)

Afinal é o ethereal. Esse é que é.

I'll shut up now...

Good Karma

Best. Mood. Ever.


Sim, sou uma viciada em Stereomood. So sue me.

Damn, just... damn

Um bonito diálogo de casa-de-banho à moda antiga: por escrito e com um ou outro insulto à mistura. Como isto se passou nos lavabos da reitoria da Universidade de Aveiro, o nível tinha de ser outro. Em vez de se discutirem namorados ou "tu é que és gorda, minha p*** do c******!", discute-se semântica. E como vossa amiga que sou - porque sou - é imperativo partilhar isto convosco.


Perdoem-me a falta de qualidade; só tinha mesmo o telemóvel à mão.
Para quem tem dúvidas sobre o que está escrito a seguir a 'acordo ortográfico', eu elucido-vos: "update, baby". Hããã, isto é que são empregadas de limpeza/alunos/funcionários respeitáveis da UA com um pézinho no mundo moderno!

outubro 21, 2010

Damn, Ayn, you radical

Agora que estou nas últimas 50 páginas de The Fountainhead (aaaaaleluia!), só me ocorrem duas coisas:

- expliquem-me por que é que os conservadores americanos cristãos fanáticos idolatram a Ayn Rand, quando ela era ateia
- se a senhora fosse viva, ia adorar o Segredo

E, pronto, é um livro excelente e coiso. Mas, por amor a Cristo, não comprem a edição paperback da Signet Fiction, é péssima de ler.

outubro 19, 2010

Damn, I am soooo fucked up

Algo me diz que daqui a uns anos, quando puder pagar sessões regulares de psicoterapia, vou ser sujeita a um extenso tratamento. Complexo de inferioridade, superioridade, igualdade, you name it, I have it all! E está a corroer-me.

OU

Tiro um curso de psicologia. Se o meu namorado diz, e ele sabe, que a grande maioria das pessoas que seguem psicologia fazem-no para resolverem os seus próprios problemas antes dos dos outros, suponho que também resulte comigo.

Next up: call me Dr. Lothlorien.

Damn, I'm old

Sou tão velha que descobri agora que passei a pagar anuidade do cartão de débito. E eu que pensava que esse dia não ia chegar...

outubro 17, 2010

Damn, this is awesome

Estou a adorar ter um blog só com as pessoas fixes da blogosfera. Assim dá-me gozo ter um blog outra vez.
Yeah, I'm kissin' yo asses!

Damn, girlfriend, come back already

Ontem pude falar com a minha bff ao telefone. Ela está em NY desde Junho e como me tem custado desde essa altura... Ouvir a voz dela fez piorar as saudades. Fez-me sentir que não tenho aqui perto de mim amigas próximas. E isso torna a minha vida mesmo difícil; acabo por falar de tudo com o meu namorado, mesmo sobre coisas que preferia falar com uma amiga e que, tenho a certeza, iria compreender melhor.

Quem me dera estar aí contigo, Rach. Nunca mais vem o Natal...

outubro 15, 2010

Damn, I'm good!

Kudos para mim por ter inventado o melhor método DE SEMPRE para nunca ter de pensar num título para os posts :D 

A propósito de cemetery

E porque eles têm uma música chamada 'Cemetery Drive'...

Não acredito que já gostei tanto de My Chemical Romance que pensei seriamente em ir ao concerto, mesmo sabendo que me ia ver rodeada de putos emos com a mania que são profundos e incompreendidos.

Damn, cemetery, you pitiful

Fui ao cemitério com a minha mãe, como costumo ir quase todas as semanas. Enquanto ela enfeita, eu vou enchendo os garrafões e levo-lhos. O resto do tempo passo-o a vaguear por entre as campas a observar as lápides (creepy, I know). E gosto; por alguma razão que não alcanço, transmite paz. Mas depois olho para o periodo de vida de algumas pessoas e só me dá pena. Hoje encontrei um senhor que nasceu em 1917 e morreu em 1973. É deprimente! Nasceu com a IGM, sentiu na pele os efeitos indirectos da IIGM e viveu toda uma vida sob ditadura. E, pronto, sinto pena daquelas pessoas que, por muito mal que se esteja hoje, nunca souberam o que era viver em liberdade, seja ela qual for.

Depois vou-me embora e não penso mais nisso. 

outubro 13, 2010

Damn, woman, you boring!

Acabei de assistir à palestra mais secante de todos os tempos. Não era o tema, era a senhora. Aquela voz e cadência de discurso deveriam ser patenteadas como sonífero potencialmente fatal, ali ao ladinho do Ambien. Só no meu campo de visão estavam seis pessoas a dormir e, seriamente, temi que não voltassem a acordar.

Damn, Lothlorien, you can't stay away

Não sou em condições de nada. Fora com as poptarts, apago aquilo tudo, para no mesmo dia criar um blog novo.

Damn, Lothlorien, you stupid!